segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Relatório de trabalho da professora Nelsa
Programa: GESTAR II
Formador: Lúcia Helena
Professora: Nelsa Jurema Jardim dos Santos Bittencourt
Escola: Centro de Demonstração
Série: 6ª
R E L A T Ó R I O
Para trabalhar com os meus alunos da 6ª série, apliquei o “Avançando na prática” do TP 4, p. 97, cuja proposta era trabalhar o poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade.
Com o objetivo de prender a atenção dos alunos, já que estes desde o começo do ano letivo fizeram questão de deixar clara a sua repulsa por poemas, organizei a atividade em três partes: atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura.
Atividades de pré-leitura
Entendendo que este é o momento de preparar os alunos para uma leitura significativa do texto, propus algumas atividades com o objetivo de fazer com que eles construíssem hipóteses a respeito do poema, com base em seus conhecimentos prévios.
Para que isso pudesse acontecer segui os seguintes passos:
1) Informei aos alunos que trabalharíamos com um poema e pedi para que os mesmos, em poucas palavras, descrevessem suas expectativas a respeito desse gênero textual.
2) Fiz uma breve apresentação do autor, comentando sobre a época que ele escreveu o poema e também sobre a cidade natal do mesmo.
3) Propus aos alunos que tentassem imaginar a cidade de Itabira, um pouco antes de 1930.
4) Incentivei os alunos a debaterem a respeito de sua cidade natal, relacionado-a com outras cidades, tentando avaliar os pontos positivos e negativos da mesma.
5) Escrevi no quadro negro apenas o título do poema para que os alunos pudessem formular hipóteses a respeito do que seria tratado no mesmo.
Atividades durante a leitura
Partindo do pressuposto de que as atividades que ocorrem durante a leitura têm como objetivo guiar aos alunos em diferentes níveis de compreensão do texto foi que elaborei algumas estratégias para facilitar a aprendizagem dos mesmos.
- Estratégias de leitura:
1) Pedi para que os alunos fizessem uma leitura silenciosa do poema.
2) Declamei o poema para a turma, utilizando-me de gestos e expressão corporal para que os alunos conseguissem absorver a essência do poema. Por exemplo, para dar ênfase à idéia de uma cena estática na primeira estrofe do poema, declamei a mesma sem expressar qualquer movimento, na segunda estrofe dando ênfase a rotina do “nada para fazer”, procurei declamá-la enquanto caminhava lentamente pela sala de aula, já a última estrofe, para dar um sentido de explosão e desabafo a declamei numa para brusca.
3) Procurei ouvir a opinião dos alunos sobre o poema.
4) Propus aos mesmos uma breve análise comparativa do poema “Cidadezinha Qualquer” com outros poemas já estudados, incluindo uma breve análise morfológica e sintática dos mesmos.
Atividades de pós-leitura
Há muitos objetivos possíveis a serem atingidos com atividades de pós-leitura, tais como: verificar a compreensão do texto lido, obter uma idéia global do texto, ir além do que foi lido, aprofundar o conhecimento vocabular, integrar habilidades e usar o conhecimento adquirido com a leitura para desenvolver uma atividade de produção escrita ou oral, entre outras.
Levando em consideração alguns desses objetivos, propus as seguintes atividades:
1) Dividi a turma em dois grupos, ficando um grupo com a tarefa de documentar de forma simples a sua terra natal, expressando suas emoções através da escrita e também de desenhos e o outro grupo ficou com o encargo de fazer o mesmo com relação a cidade de Itabira, terra natal do poeta Carlos Drummon de Andrade.
2) Apresentação dos grupos e exposição dos trabalhos no mural da escola.
O envolvimento dos alunos e a participação dos mesmos nessas atividades foram surpreendentes, pois em cada etapa, ou seja, em cada atividade proposta (pré-leitura, leitura e pós-leitura) os alunos vibraram e ao final relataram que nunca tinham imaginado que um poema pudesse trazer tantas informações.
Os grupos foram muito criativos em seus trabalhos, o que ficou com o encargo de documentar São José do Norte, trouxe informações da poetisa Delfina da Cunha, do contexto histórico que ela escreveu seus poemas e também retrataram através de desenhos, os prédios históricos do referido município. Já o outro grupo além de buscar informações sobre o Município de Itabira desenhou a cidade, segundo a percepção que tiveram ao ler o poema.
11º Relatório
Tivemos um retorno maravilhoso um dos nossos professores, que é músico, trouxe seu violino e deu um show particular para nós, tocando algumas músicas entre elas As quatro estações, de Vivaldi. Impossível não recomeçarmos com entusiasmo, apesar de ser sábado à tarde e já estarmos cansados da semana de trabalho. Comecei a trabalhar as unidades 19 e 20 do TP5. Como havia pedido no encontro anterior a leitura das referidas unidades passei no data show os pontos mais significativos do material e discutimos as seções, sendo que cada professor fez um breve resumo da seção por ele analisada. Coloquei no data show um clip da Música Luar do Sertão na voz de Milton Nascimento e trabalhamos a atividade 09, alguns cursistas resolveram levar esta atividade juntamente com o clip para os alunos em sala de aula. Após trabalharmos algumas atividades do AAA5 , a aula 1,2 e 4, da unidade 19 e aulas 1,2 ,3 e 4 da unidade 20.
Decidimos encerrar nosso encontro e marcamos para o próximo sábado, se as direções concordarem em liberar os professores dois sábados seguidos, para por em prática a oficina 10 do TP5 e também pó
por em dia os relatos atrasados.
10 º Relatório
10º RELATÓRIO
19/09
Começamos nosso 10º encontro com a oficina 09 do TP5. Como é do conhecimento de todos as práticas que deveriam ter sido feitas juntamente com o estudo dos tps forma ficando para trás devido o recesso forçado pelo vírus da gripe. Por este motivo começamos a oficina com o relato do avançando na prática da página 97 do TP4, referente ao poema “Cidadezinha qualquer de Carlos Drummond de Andrade”. Em seus relatos ficou evidente a satisfação com a aplicação do trabalho, de maneira geral os professores não encontraram nenhuma dificuldade na aplicação do trabalho e acharam a tarefa muito proveitosa. Os relatos variaram, pois a aplicação foi feita em diferentes séries, mas em todas os alunos participaram com bastante desenvoltura e satisfação, fato que alegrou os professores. Outro fato importante foi observado pelos professores, como é o comentado por uma das cursistas:
“ Com a aplicação de três técnicas de produção textual durante o trimestre, pude concluir que, felizmente, os alunos vêm evoluindo a cada nova proposta apresentada.” Lucia Garcia.
Este é apenas um dos comentários, porque houve outros e isto me deixou contente, visto que escuto várias reclamações em relação a aplicação das tarefas e o pouco tempo que os professores tem para executá-las.
Após os relatos, discussões e os comentários passamos para a parte três da oficina 09. Trabalhamos em duplas, já que o grupo é pequeno e parece que duas cursistas desistiram após o retorno às aulas alegando falta de tempo. Antes de entrarmos no assunto da oficina retomamos um alguns conceitos básicos explorados nas unidades 17/ 18 do TP5 e trabalhamos o texto circuito fechado de Ricardo Ramos. Dando prosseguimento a oficina, discutimos a importância da linguagem publicitária no mundo globalizado em que vivemos. O trabalho foi bastante produtivo, sendo que a discussão em torno do processo de construção da coerência foi amplamente discutido. A relação do texto verbal e não verbal também foi explorada e exposta nos comentários da análise dos professores. Ver anexo abaixo. Resolvemos parar para o almoço e retornar Às 13:30 para o outro encontro.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
9º ENCONTRO
9º ENCONTRO
Dia 05, sábado nos reunimos para começarmos a trabalhar o TP5. Havia pedido no encontro anterior para os professores a leitura das unidades 17 e 18 do TP5. Em um primeiro momento conversamos sobre o andamento do curso, agora que as aulas começaram. Existe uma preocupação geral no que diz respeito a conciliar a realização do curso, e todas suas atividades, com o programa a ser seguido pelas escolas e que já está muito atrasado. Bom, vamos tentar resolver da melhor maneira possível, mas percebo desânimo por parte de alguns professores na perspectiva do curso levar muito tempo, visto que a grande maioria vai ter que usar todos os sábados dos meses seguintes em função da recuperarão das aulas no Município e no Estado.
Retomando o trabalho mostrei o vídeo “Como o brasileiro elogia sua mulher” com o intuito de evidenciar a pluralidade de dialetos no nosso país, O vídeo foi fundamental para dar início nesta aula uma vez que nele a fala de pessoas de diferentes regiões do Brasil é bem explorada facilitando a compreensão sobre o tema levantado no TP5. Pedi que os professores escolhessem uma das seções lidas nas duas unidades e expusesse ao grupo. Percebi que o pessoal fez uma boa leitura e conseguiram expor muito bem cada assunto das seções. Após todo o grupo dar sua contribuição, comecei o levantamento de pontos que são importantes retomamos alguns já levantados pelos professores. Para dar continuidade ao tema trabalhei algumas frases do personagem escravo Prudêncio de “Memórias Póstumas” para exemplificar estilo. Procurei enfatizar que estilo é um recurso utilizado por muitos escritores e que se distingue de outros desvios por ter uma finalidade expressiva. Vimos também tirinhas das revistinhas de Cebolinha e Chico Bento e nela caracterizamos o dialeto e o idioleto e sua relação direta com o sotaque do falante.
Depois de discutirmos o TP trabalhamos alguns exercícios do AAA5. Começamos com o Travalíngua e alguns professores disseram que costumam levar este tipo de trabalho para a sala de aula e que é bem recebido pelos alunos. Fizemos também as atividades das páginas 29, 53 e 57. Acabamos o encontro e pedi a leitura das unidades 17 e 18 para o próximo encontro 19/09 e os relatórios dos avançando na prática que estão atrasados por causa do recesso prolongado. O encontro para a socialização destas práticas marcaremos, se possível, no dia 19/09.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
8º ENCONTRO
28/08/09
Como havíamos combinado começamos com a oficina 08 do TP4, sendo que marcaremos um encontro para a socialização dos avançando na prática assim que as aulas começarem e os professores poderem aplicar este trabalho com seus alunos. Como de costume começamos retomando o conteúdo das unidades que vão ser trabalhadas na oficina, neste caso a 15 e 16 através da contribuição de cada um dos professores. Sempre que necessário retomo algum ponto onde tenha ficado alguma dúvida, mas de maneira geral o pessoal está se adaptando bem ao material e consegue fazer a leitura e discutir o material teórico sem maiores problemas. Vimos o clipe da música “ Comida ” Do Titãs e fizemos uma reflexão do que realmente seria primordial, importante, fundamental na vida do ser humano. Logo após trabalhamos a AULA 4 DO AAA4 Textos dentro de outros textos. Surgiram algumas ideas para trabalhar em sala de aula. Começamos então a oficina 08 do TP4. Os professores começaram fazendo a atividade 1 da oficina discutiram as imagens e elaboraram um pequeno texto propagandístico relacionado a interpretação que fizeram da imagem.Após lerem os textos um a um montaram suas aulas discutindo com os colegas cada item a ser explorado refletindo sempre sobre o processo de leitura, e o seu trabalho em sala de aula objetivando a ampliação para fora do espaço escolar. Ressaltei que o cuidado na escolha dos materiais é fundamental para fazer com que o aluno se interesse pela leitura, o material deve ser significativo, pertinente a ele, isto é deve ser capaz de instigar nele o prazer através da identificação com os seu interesses. Terminada a parte de elaboração da aula os professores montaram cartazes como foi sugerido e apresentaram seu planejamento para o grande grupo, ao final cada participante avaliou o trabalho apresentado pelos colegas. Para alguns trabalhos foram feitas sugestões aos colegas visando a melhoria da proposta. Pedi aos professores a leitura das unidades 17 e 18 do TP4 para o próximo encontro.
