sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

FOTOS DA OFICINA 03 DO TP2

9º ENCONTRO

9º ENCONTRO

12/12

Começamos nosso encontro com os relatos dos professores sobre as atividades aplicadas em sala de aula. Estamos tendo problemas nas aplicações das atividades, uma vez que com a chegada do período de avaliações de final de ano o tempo não está permitindo levar adiante os trabalhos com o Gestar II. Já começamos com está reclamação por parte dos professores, porém deixei claro que eles podem dar continuidade a este trabalho o ano que vem. E com certeza farão com mais segurança sem a preocupação do fator tempo que nos atormentou durante todo o ano letivo trabalhado paralelo ao Programa. Alguns professores, que conseguiram aplicar as atividades socializaram a prática com os demais e logo após partimos para a parte III da oficina. Nela trabalhamos em duplas, nosso grupo é pequeno e neste dia por motivos de trabalho em outra escola, fato que vem ocorrendo frequentemente dois professores faltaram.. Cada dupla escolheu um texto para trabalhar. Abaixo temos o trabalhado elaborado pelas duplas, referentes a esta oficina. Marcamos o nosso próximo encontro para o dia 15/12, pois nesta data teremos uma oficina com o cartunista Lord Lobo, que trabalha no Jornal Agora do da cidade do Rio Grande, oferecida pela Secretária de Educação do Município de SJN. Como a nossa próxima oficina aborda este tema aproveitamos esta data para trabalharmos a oficina 04 do TP2.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

8º ENCONTRO
05/12
Este sábado foi destinado ao estudo do TP2. Havia pedido previamente a leitura deste conteúdo, por isso começamos com a exposição oral dos professores sobre o que haviam estudado. Individualmente cada um fez um resumo dos conteúdos lidos exemplificando, sempre que possível, para facilitar a compreensão dos demais, visto que cada um ficou responsável por duas unidades que foram escolhidas por mim no início do encontro. A discussão nos propiciou conhecer o que cada professor pensa e como trabalha em sala de aula, principalmente a questão da Gramática. Trocamos idéias e opiniões sobre como aprendemos a gramática na escola e como ensinamo-la aos nossos alunos atualmente.
Trabalhei as questões propostas na página 14 com o intuito de conhecer o conceito de gramática dos nossos professores.
Professora Lucia Garcia
A-Gramática é a ferramenta que eu utilizo para ajudar a adequar o texto do aluno à norma culta.
Ex: O meu aluno insiste em dizer “indentro”, e eu com o tempo, sutilmente mostro a ele o modo correto segundo a norma culta.
B- Sim, dou noções de gramática dependendo da série em que estou atuando.
“Na 5ª série, por exemplo, trabalho o substantivo” sem aquelas cobranças minuciosas. Tento trabalhar aquilo que me parece mais importante no momento para o aluno.
Professora Viviane Miranda
A- A gramática é um conjunto de regras estruturadas que permite ao falante organizar seus pensamentos de forma mais rígida, de acordo com o padrão estabelecido para a escrita e para o aprimoramento da oralidade.
B- Eu trabalho com a gramática de forma não imposta, obrigatória, mas sempre contextualizada, para que os alunos possam perceber o funcionamento interno e assim se expressarem com mais clareza, tanto na escrita como na fala.
Chegamos à conclusão que a gramática é necessária e deve ser ensinada, mas deve respeitar vários princípios para surtir o efeito desejado por nós professores. Desta maneira, concordamos que mais eficiente que o estudo das regras da gramática normativa puramente, seria trabalharmos a gramática das três formas: Gramática interna e o ensino produtivo, Gramática descritiva e o ensino reflexivo, e a Gramática normativa e o ensino prescritivo, um complementando o outro. Trabalhamos o texto “Gigolô das palavras” de Luis Fernando Veríssimo e vimos o Clip da música do Paralamas do Sucesso “Assaltaram a gramática”. Discutimos a crítica explícita, presente nas duas produções, em relação a prioridade da gramática normativa no ensino da Língua Portuguesa. Realizamos algumas tarefas da unidades 06,07 e terminamos o nosso encontro marcando para o dia 12/12 uma retomada do TP2 e a oficina 03 do mesmo.

Assaltaram a gramática

Assaltaram a gramática Meteram poesia onde devia e não devia
Assassinaram a lógica Lá vem o poeta com sua coroa de louro
Meteram poesia, na bagunça do dia-a-dia Agrião, pimentão, boldo
Seqüestraram a fonética O poeta é a pimenta do planeta. (Malagueta!)
Violaram a métrica
Paralamas do Sucesso

O gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão !"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.)
A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas.
Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Mais comédias para Ler na Escola. São Paulo: Objetiva, 2008.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


tarefas e trabalhos das oficinas 01 e 02


7º ENCONTRO

7º ENCONTRO

28/11

Deixamos este dia para a aplicação das oficinas 1 e 2 do TP1. Começamos, como sempre com o relato das atividades aplicadas pelos professores cursistas. Como foi deixada a escolha dos professores as atividades forma diversificadas, mas semelhante às anteriores foram bem aceitas e concluídas pelos alunos de diferente séries. Após a socialização das tarefas que levou algum tempo, porque ao relatar nossos trabalhos sempre há interferência dos demais, questionando, pedindo maiores informações daquela tarefa, passamos a execução da parte três da oficina 01.

Os professores trabalharam o texto “ A outra senhora” e gostaram muito desta oficina porque levantou vários pontos trabalhados nos TPs anteriores, como gênero, tipologia textual, coerência e coesão,análise de erros, ou seja, foi feito durante a oficina uma retomada dos conteúdos já trabalhados por nós. De acordo com a nossa análise do texto trabalhado ele tem problemas como uma linguagem difícil com palavras não usuais no vocabulário de uma menina. Observamos também a falta de pontuação e os termos mal empregados. Chegamos a conclusão que o texto faz uma crítica ao consumismo exagerado que força a uma perda do verdadeiro significado de certas datas comemorativas. O final do texto objetiva o resgate destes significados com uma linguagem verdadeira, obtida pela troca dos termos técnicos e comerciais por outros mais adequados a fala de uma garota e com certeza mais emotivos.

Partimos para a oficina 02 to TP1 trabalhamos o texto “ A língua” e mais uma vez os TPs anteriores forma mencionados pela natureza do texto a ser trabalhado.

Falamos sobre o tema Fábula como poderíamos introduzir este tema em determinadas séries , o trabalho como a moral das fábulas, o diferencial desta fábula “ A língua” e vários pontos proporcionados pelo texto visando completar nosso trabalho com leitura e produção textual.

A seguir os relatos das atividades e trabalhos feitos nas oficinas 01 e 02 do TP1.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A origem da Língua Portuguesa

5º ENCONTRO

5º ENCONTRO

21/11

Manhã

Neste dia começamos nosso encontro com a discussão do texto de referência presente na unidade 01 do TP . Como já havia pedido anteriormente esta leitura os professores levaram resumos por eles elaborados das 4 unidades do Tp e as questões feitas a partir do texto. Desta forma já começamos discutindo alguns dos pontos mais importantes. Vimos que a língua está em constante transformação e é a melhor maneira de expressara a cultura de um povo, pois é seu principal fator de identidade. Retomamos o significado de dialeto e idioleto, buscamos discutir mais aprofundadamente as variantes linguísticas,norma culta, o trabalho com texto e a intertextualidade nos textos. Assistimos alguns vídeos e textos indicados como o texto de Gonçalves Dias e a paráfrase de Drummond de Andrade, o texto de Camões e a música do vídeo Monte Castelo e o Corintio, o Hino Nacional Brasileiro patrocinado. A ênfase foi dada , como era de esperar nas variantes lingüísticas e no processo de intertextualidade. Fizemos algumas tarefas do AAA 1 e às 12:horas demos uma pausa para o almoço.


6º ENCONTRO

21/11

Tarde

Apesar do desânimo e cansaço da semana retornamos às 14:00 horas para motivá-lo um pouco passei o vídeo da Era do Gelo, parece que funcionou pois logo retomamos os trabalhos com o vídeo A origem da Língua Portuguesa e logo após a leitura do texto “ A decadentização da língua” de João Ubaldo Ribeiro e detectamos realmente com exemplos do texto a transformação gradativa da língua, seus acréscimos, suas supressões, e principalmente a extinção de algumas palavras. Segundo o autor, estamos a caminho da morte da Língua Portuguesa. Concordamos com o autor em muitos aspectos, principalmente no que diz respeito ao esquecimento total e a troca de um grande número de palavras por outras que simplificam e empobrecem o cada vez mais o nosso idioma. Foi bastante produtivo trabalhar, paralelamente, o vídeo e o texto, pois ampliou o campo para discussões entre os professores. Conseguimos detectar várias situações no nosso cotidiano de sala de aula que podem e devem ser trabalhadas baseadas nesta temática. Conscientizar o aluno da transformação, mas também da preservação da língua, pois ela é o nosso maior fator de identidade. Terminamos o nosso encontro com a indicação da tarefa de casa e a leitura do TP 2 marcamos para o dia 28/11 a próxima oficina..